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Por: ------------------------------------------- | 30/11/-0001
Pecuaria
As pesquisas em ferramentas de busca na internet quase sempre apontam resultados a favor do arrendamento, mas será que arrendar uma fazenda é melhor do que comprar? Ao fazer uma análise rápida e superficial do tema, de fato as vantagens do arrendamento agrícola saltam aos olhos.
Em um primeiro momento, o formato exige menos capital para investimento inicial, oferece resultados financeiros melhores, com uma margem de lucro maior sobre o capital investido e garante ainda a preferência do arrendatário em caso de venda da terra.
Todos esses aspectos chamam a atenção, mas não levam em conta os problemas relacionados a este formato, incluindo o incremento de 42% nos valores de arrendamento – principalmente de terras para pastagem – observado no último ano, conforme levantamento feito pela Agromérica.
Hoje, está cada vez mais difícil conseguir áreas boas para arrendar e quando finalmente o contrato é fechado, geralmente, é por períodos mais curtos, o que gera dificuldades ao arrendatário caso o dono do imóvel resolva não renovar o acordo.
O arrendatário, muitas vezes, acaba não investindo como poderia na terra, pois fica à mercê dos interesses do proprietário do imóvel. Além disso, é comum ele ter dificuldade em se financiar por ter como garantia apenas a sua produção.
Já quem investe na compra de um imóvel rural, mesmo que precise desembolsar uma quantia maior inicialmente e ainda que leve mais tempo para pagar, acaba aplicando recursos em um ativo real, seguro e que, se for bem comprado, possui potencial de valorização a longo prazo, além de permitir o acesso a recursos financeiros com custos mais baixos, especialmente para investimento no negócio.
Segundo o diretor da Agromérica, Humberto Dutra, uma terra produtiva não deprecia com o passar do tempo, pelo contrário, se valoriza por ser um recurso finito.
“Para muitos analistas, a terra poderia ser comparada ao ouro, que é a mais tradicional forma de preservação de valor, e para onde investidores correm quando há crise”.
Porém, ele explica que, novamente comparando ambos, a terra permite receitas recorrentes, na forma de arrendamentos, parcerias ou mesmo pela exploração própria, além da valorização imobiliária do ativo. Mas atenção: o elevado capital imobilizado pode ser um problema caso haja necessidade de recursos no curto prazo, pois normalmente é um ativo de baixa liquidez.
“Muitas mudanças no mercado financeiro e a entrada de novos players investindo em terras, associados ao bom momento do agronegócio brasileiro, injetaram recursos que permitiram a realização de vários de negócios de fazendas em 2020 e 2021.”
Resumindo, não existe uma fórmula pronta. O ideal é o investidor avaliar com profundidade as opções a cada momento, sem ficar preso a conceitos pré-concebidos. Se a intenção for obter uma boa rentabilidade no longo prazo, associada a conquista ou ampliação do patrimônio, o ideal é comprar um imóvel rural.
Mas se você quer máxima rentabilidade do capital no curto prazo e precisa de mais liquidez, arrendar pode ser uma opção, até mesmo para se preparar para futuras aquisições.
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